
Tim Vieira | Vou à Rússia… de Vespa!
Com os carros que tenho, super rápidos, super carros, decidi ir até à Rússia, o país que acolhe este ano o Campeonato do Mundo de Futebol, numa Vespa de 150 cc.
Mas não é uma Vespa qualquer.
Esta moto, que tem estado estacionada na Tim´s Garage, em Cascais, está assinada pelo treinador Fernando Santos.
Vou fazer mais de 3100 km e optei pelas duas rodas sabem porquê?
Porque a experiência da viagem é o que nós nos lembramos e não a velocidade a que chegarmos ao destino, é o vento que vamos passar, os cheiros que vamos sentir, são as cervejas que vou beber, a comida que vamos experimentar, as conversas que vamos iniciar… a noites mal dormias, as noites bem dormidas, tudo isto faz parte da viagem.
Eu decidi fazer esta viagem com uma Vespa porque me está no sangue a aventura e, se fosse de carro, a experiência seria certamente diferente.
Com a Vespa vamos ter de recorrer a ruas mais estreitas, mais secundárias, vamos ter de passar por sítios mais isolados, mais esquecidos, mas ainda mais bonitos.
Outra razão prende-se com o facto de durante a viagem poder pensar por mim próprio, tenho tempo para mim, e as vezes que não conseguimos ter tempo para estarmos sozinhos para pensar.
Na mota sou só eu e com a cabeça dentro do capacete. Mais ninguém à volta para me tirar a atenção de mim próprio.
A Vespa também é romântica e na minha alma existe um certo romantismo – ver aquela luzinha à frente, aqueles travões pequeninos… Tudo é nostálgico!
Mas não será tudo bom!
Também vou ter um pouco dor de rabo, mas faz parte da aventura!
Já estava a planear fazer esta viagem há algum tempo.
Não tem sido um processo fácil, até porque é difícil entrarem Vespas na Rússia, mas está quase tudo pronto para partir à aventura.
A ideia surgiu depois de um desafio que me foi lançado pelo meu pai.
Houve um dia em que o meu pai perguntou:
“Porque é que não vais até à Rússia de Vespa?”
Aceitei o desafio e aqui estou eu para o cumprir.
Mas não vou sozinho.
Os meus filhos, o meu pai e o meu cunhado também me vão acompanhar, mas num sidecar.
Se tudo correr bem, vou conseguir chegar à Rússia para ver o jogo Irão-Portugal e dar uma mensagem de apoio aos dois treinadores que são grandes homens, o Carlos Queirós e o Fernando Santos.
É óbvio que quero que Portugal ganhe.
Vou também levar comigo algumas cartas escritas para dar apoio aos jogadores.
Toda a ajuda faz a diferença.
Então, bon voyaje e até já!
Tim Vieira
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