CUBA | O povo que me DESILUDIU
Este post provavelmente vai gerar muitas discórdias.
Mas quero já adiantar que é apenas a minha opinião da experiência que tive.
E fico feliz por saber, que muitas pessoas adoram o povo cubano e que, provavelmente, eu tive azar e apanhei uma minoria.
Efectivamente, a minha opinião sobre os cubanos com quem me cruzei não foi a melhor!
Talvez porque já conhecia povos das Caraíbas e ia com as expectativas elevadas, acabei por ficar desiludida.
Eu ia com a ideia que os cubanos seriam pessoas genuinamente alegres, divertidas, simpáticas e amistosas e, na verdade, não foi bem isso que eu vi.
Achei que tudo isto tem um custo, toda esta simpatia se paga.
E não me venham dizer que o povo das Caraíbas é todo assim porque não concordo.
Achei o povo do México, da República Dominicana, das Ilhas Cayman e até mesmo das Bahamas bem menos “comercial”.
Bem sei que são um povo habituado a viver num regime duríssimo, que se aproveitam do turismo para “se safar”.
Mas também sei que esse regime não os permitiu viver na pobreza extrema que eles juram viver. É verdade que os salários são muito baixos, mas a educação e a saúde são gratuitas e os custos com a habitação são baixos.
Vim de lá com o coração um pouco apertado ao ver algumas situações tão tristes.
O normal é tentarem vender tudo o que podem, como todo o género de transporte, desde city tours, táxi, volta de cavalo, volta de bicicleta, coco táxi.
Também charutos (na maioria das vezes falsos) e prostituição, muita prostituição a qualquer hora do dia em algumas ruas secundárias, mas ali bem perto dos postais da Havana.
O que pedem varia desde leite para os filhos, canetas, mojitos, sabonetes, roupa que temos vestida, dinheiro, algum objecto…
Não gosto do género de pessoa que, quando nos está a vender alguma coisa, mostra os dentes todos até ao ciso e se, por acaso, dizemos que não queremos, vemos a pior versão dessa pessoa… mal-educada e zero de simpatia.
Perdoem-me todos os cubanos que possam ficar chateados comigo, mas eu apenas estou a falar da minha experiência e tenho a certeza que devem haver cubanos extraordinários, mas eu tive mesmo azar!
E sei também que cada povo carrega a sua história.
Ainda assim, pretendo voltar lá, não fiquei com qualquer “ódio de estimação” (expressão demasiado forte para o caso).
Aliás, estou quase a acabar de conhecer as ilhas principais das Caraíbas, depois de dar a volta, talvez o primeiro destino que repita seja Cuba!
No entanto, tive um episódio extremamente infeliz em Havana, mesmo muito infeliz que deixarei para outro post e, talvez nessa altura, percebam porque tenho esta opinião.
Até já!
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Fico feliz por estarmos mais perto!
Créditos das fotografias: Até já!
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